Os familiares de Sueli da Silva, de 31 anos , que morreu na terça-feira (24) após ter 90% do corpo queimado, em João Pessoa, falaram sobre o caso nesta quarta-feira (25). O suspeito do crime é o ex-namorado da mulher, que está internado sob custódia. O pai da vítima, Paulo Ferreira, disse em entrevista à TV Cabo Branco, que desde quando a filha começou a se relacionar com o suspeito do crime, a vida dela mudou negativamente.
O pai também informou que o suspeito obrigou a vítima a se distanciar dos filhos, tendo que pedir a familiares para cuidar deles, porque o homem não queria conviver com alguém além dela.
Suspeito de ter cometido o crime, Leandro de Brito Nazario, possuía um mandado de prisão em aberto por conta de uma condenação por tráfico de drogas e porte ilegal de arma de fogo.
“Agora a gente pede justiça, pra não ficar impune, porque já vem acontecendo isso com várias mulheres, e não pode ficar desse jeito não. O que queremos é justiça”, cobrou.
A mãe de Sueli da Silva informou à polícia que o casal brigava constantemente e estavam há um mês separados.
O suspeito se queimou durante o crime e foi socorrido e levado para o Hospital de Emergência e Trauma de João Pessoa. A assessoria da unidade hospitalar informou que o estado de saúde do suspeito é estável.
De acordo com a polícia, Leandro de Brito Nazario vai passar por audiência de custódia e prestar depoimento quando tiver alta da unidade hospitalar.
A família de Sueli conseguiu os documentos para liberação do corpo no final da tarde desta quarta-feira (25). O velório acontece na Associação dos Moradores do bairro São José, na capital, na noite desta quarta-feira (25).
O enterro está programado para acontecer às 9h da quinta-feira (26) no cemitério do Cristo.
A vítima identificada como Sueli da Silva, de 31 anos, deu entrada inicialmente no Ortotrauma de Mangabeira, mas foi transferida para o Trauma. Inicialmente, o caso foi registrado como acidente doméstico e aconteceu no último sábado (21). A família da vítima informou que o ex-namorado ateou fogo na mulher. Os investigadores tratam o caso como feminicídio.
A Polícia Civil teve conhecimento do crime apenas na manhã de terça-feira (24), quando a morte foi constatada e a família procurou a delegacia para buscar uma documentação.
Com G1PB