“O piso nacional vem para estabelecer que nenhum professor, de 30 horas de carga horária, receba menos do que R$ 3.315, isso com a última atualização. O que eu posso garantir é que em Campina Grande nenhum professor recebe abaixo desse valor, mais de 70% deles recebem acima de R$ 5 mil por matrícula e mais de 90% recebem acima de R$ 4 mil”.
A afirmação foi repercutida durante o programa Ideia Livre, da Rede Ita, e partiu do secretário de Educação da cidade, Asfora Neto, ao ser questionado sobre o pagamento do piso dos professores.
Ao justificar o porquê de a categoria realizar a greve, o gestor apontou que eles estão interessados na parte do salário-base. “Quando não se tem de onde tirar, é muito difícil”, respondeu.
Neto, no entanto, afirmou que é legítimo que os servidores tenham sua representação sindical, no entanto pontuou um “tempero político” mais forte quando a direção do sindicato mudou.
“Quando falamos isso não é para polemizar, mostramos comportamentos distintos dentro da área de atuação do próprio sindicato”, disse.