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Venezuelanos que mendigam em CG andam de táxi e se recusam a receber comida e ajuda pública; Reunião discute situação

Quem frequenta o centro de Campina Grande percebeu que ao longo dos últimos dias cresceu a presença de pessoas em situação de mendicância segurando cartazes nessa área da cidade. São venezuelanos que se identificam como integrantes de uma tribo de refugiados que estaria buscando ajuda no Brasil em função da crise político-econômica que desestabilizou completamente a nação vizinha. No entanto, a recusa por parte deles de ajuda pública chamou a atenção e provocou uma reunião no Ministério Público. O encontro, proposto pelo próprio município, aconteceu na tarde dessa quinta-feira (6).

Estiveram reunidos o prefeito de Campina Grande, Romero Rodrigues, e auxiliares, além da procuradora do trabalho, Andreza Coutinho, do juiz da infância e juventude da cidade, Hugo Zahér e do supervisor geral do terminal rodoviário Argemiro de Figueiredo, Eduardo Lima, onde os venezuelanos teriam se instalado há 10 dias.

E desde a chegada, uma situação causou estranheza na população que frequenta o espaço. É que de acordo com um vídeo que circula nas redes sociais (link abaixo) e teria sido gravado por um taxista campinense, o grupo veio de táxi de Recife para Campina Grande mendigar na Rainha da Borborema.

VÍDEO DA CHEGADA DOS VENEZUELANOS:

https://youtu.be/jgzUgwcxfOE

O supervisor do terminal confirmou que eles teriam firmado um contrato com os taxistas locais para ficar fazendo o transporte deles do Argemiro de Figueiredo para o centro diariamente. Mais que isso, chamou a atenção o fato de que os venezuelanos não aceitam comida, mas apenas doações em dinheiro. “Eles desprezaram cinco caixas de alimentos, que segundo eles não necessitavam. Nós não íamos jogar fora essa comida então doamos a SEMAS (Secretaria Municipal de Assistência Social) para que fosse doado a famílias realmente carentes da cidade”, disse Eduardo Lima.

Diante do fato, no mínimo estranho, a procuradora do trabalho prometeu acionar a Polícia Federal no sentido de identificar essas pessoas e saber a real intenção delas na cidade. “Precisamos traçar uma estratégia junto com a Polícia Federal no intuito de verificar e qualificar a identidade dessas pessoas”, disse, alegando que em um segundo momento seria realizada a inclusão social deles.

Sugestão

Presente na reunião, o advogado e coordenador do Cadastro Único em Campina Grande, Rubens Nascimento, falou equilibradamente sobre a situação e sugeriu uma forma de condução  de maneira que, em não havendo regularização dos venezuelanos, eles sejam deportados para o país de origem. “O refugiado é aquele que sai do seu país por um certo problema local, político-administrativo, como é o caso da Venezuela e procura refúgio no país vizinho, no caso o Brasil, por exemplo, procurando as autoridades locais, no caso a polícia para um processo de regularização. Isso não acontece com essa população que vai transitando de modo irregular. A sugestão foi também trabalhar uma via de responsabilização porque o que a gente verifica é uma infração das leis locais, principalmente no ato da exploração de crianças. A nossa proposta foi na linha da responsabilização porque Polícia Federal e Ministério Público Federal precisam identificar essas pessoas e se não há um processo de refúgio regularizado para mantê-los de modo legal no país, que se abra um procedimento de deportação, de repatriação justamente pelo fato de que nós devemos cumprir as leis locais”, pontuou.

Por hora, a orientação é que as pessoas tenham cuidado no ato de estar doando sem saber exatamente quem são e quais são as intenções dessas pessoas.

 

 

 

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