O jogo
Na primeira etapa, o jogo começou como muitos esperavam: um Brasil mais com a posse de bola e iniciativas maiores para tentar abrir o placar. Mas, desde os primeiros instantes, era nítido como ritmo brasileiro não era o habitual. A Croácia conseguia inibir a velocidade do adversário e se mantinha segura defensivamente.
Com esse cenário, os croatas conseguiam não só anular a Seleção Brasileira, como também tinha espaço para sair em velocidade e se aproximar da meta de Alisson. Eles conseguiam se livrar da marcação pressão brasileira e conseguiam boas jogadas. Apesar do Brasil também conseguir criar oportunidades, mas nenhuma certeira.
No segundo tempo, o início intenso do Brasil iludiu muitos torcedores, porque logo depois abriu mão da marcação pressão, e a Croácia conseguia trocar passes constantemente no campo ofensivo. Para tentar melhorar a situação, Tite realizou algumas substituições.
As entradas de Rodrygo e Antony, ambos pela ponta, um em cada lado, trouxeram novas dinâmicas ao ataque. Esse fator novo complicou a marcação dos croatas, e a sensação do gol brasileiro acontecer apenas crescia. Mas durante os 90 mais acréscimos, a rede não balançou.
Prorrogação e pênaltis
Os gols que não aconteceram em 90 minutos de tempo regulamentar, aconteceram em menos de 30 da prorrogação. Primeiro, Neymar recebeu com liberdade no meio-campo, tabelou com Paquetá na grande área, driblou o goleiro e finalizou alto, abrindo o placar nos acréscimos do primeiro tempo.
A alegria e a festa durou pouco, porque no segundo tempo, antes dos acréscimos, o contra-ataque da Croácia foi fatal, e Mislav Orsic acionou Bruno Petkovic na grande área, que finalizou e contou com o desvio em Marquinhos para enganar Alisson. Os brasileiros tentaram marcar mais um gol, mas o tempo acabou.
Nas penalidades máximas, Vlasic converteu, e Rodrygo perdeu. Depois, Majer e Casemiro acertaram: 2 a 1 para a Croácia. Modric e Pedro também não desperdiçaram. Em seguida, Orsic acertou, mas Marquinhos perdeu: 4 a 2 para a Croácia.