Diante do ataque a tiros ocorrido no dia 3 de abril, a Universidade Estadual da Paraíba (UEPB) avalia a implementação de novas medidas de segurança no campus de Campina Grande. Entre as possibilidades discutidas, está a instalação de catracas eletrônicas com sistemas de identificação facial, leitura digital ou cartões de acesso.
A proposta foi levantada durante uma reunião realizada nesta terça-feira (15), entre a reitora Célia Regina Diniz e representantes do Diretório Central dos Estudantes (DCE). O encontro teve como objetivo principal debater estratégias de reforço na segurança da comunidade acadêmica.
Apesar da preocupação crescente com a segurança, a reitora descartou o uso de detectores de metais. Segundo ela, o equipamento poderia gerar filas longas e causar desconforto a estudantes, professores e funcionários, devido a abordagens constantes.
Como medidas imediatas, a reitoria anunciou a contratação de seguranças e agentes de portaria, melhorias na iluminação do campus e a criação de rotas de fuga e corredores de emergência com a instalação de escadas externas.
Enquanto isso, as aulas presenciais permanecem suspensas até o dia 25 de abril nos centros de Ciências Biológicas e da Saúde (CCBS), Ciências e Tecnologia (CCT) e Ciências Jurídicas (CCJ), conforme determina uma portaria publicada também nesta terça-feira.
Na segunda-feira (14), estudantes realizaram um protesto nas dependências da universidade, cobrando respostas e ações efetivas para garantir a segurança no ambiente acadêmico.
Aulas presenciais suspensas
Vale lembrar que o retorno das atividades presenciais na Central de Aulas do Campus I, em Campina Grande, foi adiado. Inicialmente, a volta das atividades estava prevista para a última segunda-(14), mas, segundo a reitora Célia Regina Diniz, será necessário mais tempo para implementação de medidas de segurança no campus.
Com isso, as aulas presenciais foram remarcadas para o dia 28 de abril.