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Campina Grande reúne mulheres negras de diversas regiões da Paraíba para lançamento da Marcha Nacional 2025

 

Dando continuidade às atividades de lançamento da II Marcha das Mulheres Negras, que ocorrerá em 2025 em Brasília, Campina Grande reúne nesta quinta-feira, 25, mulheres negras de diversos grupos, movimentos e coletivas do Estado, no Museu de Arte Popular da Paraíba (MAPP), a partir das 17h. Na programação estão previstas apresentações culturais, cortejo das Mulheres de Axé e discursos das participantes.

O lançamento nacional aconteceu oficialmente no dia 21 de março, em diversas cidades do Brasil, com a meta de construir um movimento ainda mais forte que o primeiro, realizado em 2015 também na capital do país, projetando colocar desta vez, um milhão de mulheres nas ruas, marchando por reparação e pelo bem viver.

A abertura do evento será feita com o cortejo das Mulheres de Axé. Em seguida, ativistas que estiveram na primeira marcha irão compartilhar a vivência e as expectativas para a nova edição. Entre as manifestações artísticas estão previstas apresentações musicais, de dança e poesia, com batalha de Slam. ⁠Estes momentos serão intercalados com falas políticas, apontando as bandeiras de luta encampadas pelas mulheres negras, contra o racismo e a discriminação de qualquer natureza.

Sobre a Marcha – Idealizada por Nilma Bentes, engenheira agrônoma do Pará, escritora e ativista pelos direitos das mulheres negras, a primeira Marcha Nacional das Mulheres Negras ocorreu em 2015, em Brasília, reunindo cerca de 100 mil mulheres, deixando como grande legado, a Carta das Mulheres Negras, documento entregue à presidência da república e à sociedade brasileira, destacando os dados de desigualdade e apresentando propostas para a construção de um novo pacto civilizatório.

Apesar do impacto inegável, 10 anos se passaram e os indicadores de desigualdade e violência permanecem brutais. Portanto, considerando a importância desse marco para o Movimento de Mulheres Negras do Brasil e reforçando que esta é uma agenda de longo prazo, que demanda compromisso permanente, a Articulação de Organizações de Mulheres Negras (AMNB); a Rede de Mulheres Negras do NE e a Rede Fulanas – Negras da Amazônia; além de várias outras organizações e articulações de mulheres negras e quilombolas, entendem que é necessário marcar os 10 anos da marcha, com a realização da II Marcha, reafirmando a projeção de colocar um milhão de mulheres negras nas ruas de Brasília em 2025.

Em Campina Grande, entre os(as) envolvidas neste processo de construção coletiva estão o Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros e Indígenas da Universidade Estadual da Paraíba (Neabi-UEPB); o Maracatu ⁠Baque Mulher; o Batuque Nagô; a ⁠Associação das Trabalhadoras Domésticas de Campina Grande; o ⁠Gabinete da Vereadora Jô Oliveira; a Juventude do PCdoB; a ⁠Rede Sustentabilidade (REDE); a Comissão de Combate ao Racismo da Ordem dos Advogados do Brasil – Subseção Campina Grande (OAB-CG); o Movimento de Mulheres Olga Benário; a Associação de Juventudes, Cultura e Cidadania (AJURCC); a iniciativa social Enegrecida; o projeto Paraíba Feminina; a União Brasileiras de Mulheres (UBM); o Diretório Central dos Estudantes da Universidade Federal de Campina Grande (DCE-UFCG); o ⁠Levante Popular da Juventude; a Comissão Pastoral da Terra-CG; Terreiro Ilê Axé Ojú Ofá Dana-Dana; Terreiro Izo Leão dos Ventos – Candomblé Angola e Alaketu e culto à Jurema Sagrada e Ilê Terreiro Axé Senhor do Bonfim Oya Agand.

Data: 25 de abril (quinta-feira)
Hora: a partir das 17h
Local: Museu de Arte Popular da Paraíba (MAPP), também conhecido como Museu dos Três Pandeiros – Açude Velho

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