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Dois vereadores retiram assinatura da CPI do João XXIII e autor reage: “Elas não poderão ser retiradas”

Os vereadores Emerson Cabral (Progressistas) e Dona Fátima (Podemos) decidiram retirar suas assinaturas do requerimento para instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), na Câmara Municipal de Campina Grande, para investigar os serviços prestados pelo Hospital João XXIII.

No caso de Emerson, além de pedir a retirada da assinatura, ele também pediu afastamento do mandato. Ele é suplente e estava no exercício mediante uma licença do titular, vereador Luciano Breno (Progressistas).

Em áudio divulgado, na Rádio Correio FM, Emerson confirma a decisão e deixa nas entrelinhas que foi pressionado a tomar mudar de posição.

“Agora de meio-dia assinei tirando o nome da CPI do João XXIII e na mesma hora entreguei a carta pedindo afastamento da Câmara. Que Deus tenha pena da sociedade campinense, porque os políticos não tem”, declarou.

A vereadora Dona Fátima se pronunciou sobre o assunto e lembrou que a saúde é uma bandeira marcante em toda a sua trajetória política e descartou qualquer insinuação de que a decisão de retirar a assinatura tivesse se dado por conta de pressões de terceiros. “Exijo respeito à minha vida pessoal e à minha história política”, disse.

Segundo a vereadora, não se pode admitir que uma guerra de CPIs se instale na Casa de Félix Araújo motivada por divergências partidárias e busca de promoção pessoal. Ela que estranhou, por exemplo, que apenas ela, entre os vereadores que assinaram o pedido da CPI, tenha ido à audiência pública convocada pelo Ministério Público para tratar do problema.

“A minha decisão de retirar a assinatura se deu a partir do momento que percebi que nenhum vereador de oposição foi à reunião. Isto mostrou que a intenção não era somente resolver o problema, mas uma tentativa de promoção política por parte de alguém, e eu jamais iria me prestar a apoiar esse tipo de papel”, criticou.

Já para Anderson Almeida (MDB), propositor do pedido de CPI, o regimento interno da Câmara não permite que essas assinaturas sejam retiradas após o requerimento ser protocolado.

“O regimento garante que depois de apresentada a propositura, que é necessário ter assinatura de um terço dos componentes da casa, elas não poderão ser retiradas. Vou parafrasear o senador Efraim, a CPI do João XXIII é feito foguete, não dá ré”, disse.

 

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