Aproximadamente 50 mutuários contemplados com moradias do Conjunto Habitacional Aluízio Campos que não apresentaram justificativa para a não ocupação correm o risco de perder os imóveis, mesmo tendo assinado contratos e pego as chaves das moradias. O prazo para a apresentação de justificativas se encerrou no último dia 17. O conjunto foi entregue há quase três meses, em 11 de novembro de 2019 em solenidade que contou com a participação do presidente Jair Bolsonaro.
“Faltaram algo em torno de cinquenta casas que não apresentaram nenhuma justificativa. Na sexta-feira (17) terminou o prazo e já na segunda-feira nós começamos uma fiscalização para que a gente pudesse bater o dado de quem realmente se justificou e a casa está lá fechada e de quem não justificou. Dentro dessas que não apresentaram justificativa de fato elas podem perder a condição de dona daquele imóvel porque caracterizará uma espécie de abandono, ou seja, a pessoa não se mudou. Se ela está mesmo precisando deveria ter se mudado. Quem não se mudou e não justificou corre o risco de perder para uma pessoa que está na lista de espera”, explicou o secretário de Planejamento de Campina Grande, Tovar Correia Lima.
Segundo Tovar, a maioria dos mutuários que ainda não se mudaram apresentaram justificativa. “Nós tivemos 170 pessoas que justificaram lá no plantão montado pela Secretaria de Planejamento no Aluízio Campos. Justificativas diversas: pessoas que estavam internadas, pessoas que não conseguiram se mudar por conta de um problema ou outro”, pontuou.
Diante do cenário, é importante que as pessoas que estão na lista de espera fiquem atentas ao site da prefeitura de Campina Grande para eventuais convocações.