O superintendente da STTP, Félix Araújo Neto, explicou durante entrevista ao Jornal Integração da Campina FM nesta quinta-feira (12) que, ao contrário do que tem sido afirmado por alguns agentes políticos, nenhum trabalhador que atua no serviço da Zona Azul de Campina Grande ficará desempregado após a licitação para o novo modelo da atividade, procedimento que segue recomendação do Ministério Público.
“Levamos ao MP as informações das pessoas que trabalham na Zona Azul e, com relação à STTP e À Prefeitura de Campina Grande, não há, absolutamente, nenhum empenho no sentido de demitir trabalhadores. Ao contrário, essas pessoas seguirão trabalhando, só que junto a esse novo modelo, essa nova forma”, esclareceu o superintendente.
Durante reunião na última terça-feira, o Ministério Público concedeu uma extensão no prazo, de mais trinta dias, para que a Prefeitura de Campina Grande realize o procedimento licitatório para contratação de empresa que execute o gerenciamento dos estacionamentos nas vias públicas da cidade, a chamada Zona Azul.
Há mais de dois anos, a Campina FM mostrou, em uma série de reportagens, que apenas três instituições administram o serviço, arrecadando cerca de R$ 2 milhões por ano, sem que haja fundamentação jurídica para esse privilégio, já que diversas outras entidades de reconhecida utilidade pública penam para receber valores praticamente irrisórios por meio de subvenções.
A série de reportagens também mostrou que a prestação de contas é precária. Nos últimos meses, o MP entrou na discussão, requerendo medidas por parte da PMCG e da STTP a fim de regularizar a situação.
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