O empresário Roberto Vicente Correia do Monte, que segue preso na carceragem da Polícia Civil, no bairro do Catolé, por ser o suspeito de matar com um tiro de pistola o radialista Joacir Rocha de Oliveira Filho, passará por audiência de custódia nesta segunda-feira (3), segundo informou a Polícia Civil. O homem será levado em escolta para o fórum Afonso Campos, no bairro da Liberdade, onde acontecerá o procedimento de custódia.
Roberto Vicente matou o radialista na quinta-feira (30) à noite, em uma confusão que aconteceu dentro de um restaurante no Centro de Campina Grande, no Agreste paraibano. Ainda segundo a PC, o assassinato foi ocasionado por causa da disputa por um relógio do assassino que havia sumido do local onde aconteceu o crime.
Ainda segundo os investigadores, antes de atirar em Joacir Filho, o assassino deu um abraço na vítima e fez questão de pagar a conta do homem. Minutos depois, as imagens do circuito de segurança do estabelecimento mostram Roberto Vicente sacando a arma e efetuando um disparo que acabou sendo fatal. A arma utilizada no crime não foi encontrada.
Porém, um pente de pistola com munições que têm o mesmo calibre usado no crime do radialista foi encontrado enterrado perto de uma árvore em uma propriedade da família do empresário. No momento do crime tanto o atirador como a vítima estavam consumindo bebida alcoólica.
Justiça
Após a morte do radialista, familiares, amigos e principalmente a imprensa de Campina Grande estão vigilante sobre como o caso será tratado pela justiça. Nesse domingo (2), a Associação Campinense de Imprensa (ACI) divulgou uma nota prometendo até investigar o caso se for necessário para a justiça seja cumprida.
ACI – Nota oficial
A Associação Campinense de Imprensa (ACI), por meio de todos aqueles que a integram e em nome de todos aqueles que fazem a imprensa de Campina Grande, vem a público manifestar o mais profundo pesar pela morte do radialista Joacir Oliveira Filho, crime bárbaro que tem como autor, segundo a Polícia Civil, o empresário Roberto Correia Vicente do Monte, ao tempo em que informa que estará unida no acompanhamento das investigações policiais e desdobramentos judiciais do caso.
Acreditamos que, em pleno século 21, o poder econômico não será garantia de impunidade e a Lei se fará imperiosa para o estabelecimento da justiça e a necessária punição a quem julga-se no direito de interromper, por motivo fútil e de maneira covarde, a vida de um jovem, deixando enlutada uma família e estarrecida a sociedade campinense.
Ademais, informa esta entidade que a imprensa de Campina Grande não descansará no seu papel de acompanhar, questionar, buscar informações e, se necessário, investigar o andamento deste caso, exigindo a mais estrita legalidade no tratamento do crime e de seus envolvidos.
Nós, que diuturnamente trabalhamos para informar à sociedade e garantir a publicidade de todos os atos e fatos de interesse público, não permitiremos, sob nenhuma hipótese, que a morte cruel de Joacir caia no esquecimento e seja afrontada pela impunidade.
Nesse momento de dor e perplexidade, nossa solidariedade aos familiares e amigos de Joacir Filho, e o testemunho de duas certezas: vocês não estarão sozinhos e não apenas exigiremos justiça como por ela trabalharemos juntos e unidos.
À polícia, ao Ministério Público e ao Judiciário nosso respeito, nosso clamor e nossa mensagem por justiça. Por fim, a reafirmação de que a imprensa de Campina Grande agirá com firmeza, coragem e ousadia na luta para que o poder da lei se imponha sobre qualquer suposto poder, inclusive econômico, para que a justiça cumpra seu mister e traga resposta efetiva a esse crime repudiável.
Joacir Oliveira Filho descansará no silêncio da eternidade, mas nós seremos sua voz, que se fará firme, altiva e incansável.
Campina Grande, PB – 02 de junho de 2019
Associação Campinense de Imprensa
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