O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, disse essa semana
que a pasta pretende regularizar a situação de cerca de 2 mil
médicos cubanos que permaneceram no Brasil após o rompimento
do governo de Cuba com o Programa Mais Médicos. “Estão numa
condição de exilados”, destacou.
Em audiência pública na Comissão de Assuntos Sociais do Senado,
Mandetta explicou que a ação integra uma proposta, ainda em
elaboração, de reformulação do Mais Médicos. A previsão, segundo
ele, é que o pacote seja enviado ao Congresso Nacional em abril.
“Devemos ter uma proposta de como essas pessoas podem se
reencontrar com a sua profissão, legalizados, e poder exercer sua
profissão, já que eles são muito mais vítimas dessa negociação que
foi feita entre países do que propriamente atores de algum ato que
os colocasse dentro do país em situação irregular.”
“Temos uma série desses profissionais hoje trabalhando em
secretarias de saúde, trabalhando como balconistas de farmácia,
agentes comunitários. Talvez eles possam, com certeza, legalizar a
sua situação profissional e podem ser sim uma opção de trabalho
num país livre e democrático”, concluiu.
Agência Brasil
Saúde pretende regularizar situação de médicos cubanos no Brasil
