Um dos suspeitos de participar da explosão de um posto bancário localizado dentro de um shopping em Campina Grande, foi preso nessa segunda-feira (21). O homem foi detido pela Polícia Federal no momento em que saía de um flat, no bairro de Intermares, em Cabedelo.
Segundo informações da polícia, o flat era utilizado como esconderijo pelo suspeito, após a prática de crimes como assaltos a bancos.
Ainda de acordo com a polícia, o homem conhecido como “Nego Herminho” agia em parceria com Romário Gomes Silveira, conhecido como Romarinho, recapturado em junho de 2019 em Fortaleza, depois de fugir da Penitenciária de Segurança Máxima Romeu Gonçalves Abrantes, o PB1, após a explosão do portão de acesso ao presídio, em 10 de setembro de 2018.
O homem ainda tentou escapar da prisão apresentando documentos falsos. A polícia informou que ele passará por um exame de corpo de delito, mas ainda não sabe em qual local ele ficará detido.
Grupo invade shopping e explode posto bancário
No dia 17 de janeiro de 2018, por volta das 4h, um grupo de pessoas encapuzadas e com armas de fogo de uso restrito arrombou a entrada principal do shopping, usando um carro em marcha ré. Depois disso, cinco deles entraram no estabelecimento enquanto os demais ficaram do lado de fora. A ação foi registrada por uma câmera de segurança.
Depois de instalarem explosivos, que destruíram cinco terminais de autoatendimento, os suspeitos roubaram relógios de uma joalheria próxima ao local, efetuaram vários disparos de arma de fogo e fugiram pela BR-230, espalhando grampos pela via.
Acusados de explodir caixas eletrônicos dentro de shopping são condenados
Dos acusados de participar de um roubo a uma agência bancária situada no Partage Shopping, em Campina Grande, sete receberam sentenças de até 36 anos de reclusão cada, proferidas pela 4ª Vara da Justiça Federal no dia 28 de julho deste ano.
As condenações são resultado de uma ação penal ajuizada pelo MPF. Dos sete réus, seis foram condenados pela prática de roubo majorado, organização criminosa, disparo de arma de fogo e por utilização de arma de fogo de uso restrito. Já Thayronne Vanderlei foi denunciado e condenado apenas por organização criminosa. Veja abaixo a sentença estabelecida para cada réu.
Aldair Monteiro da Silva: 36 anos de reclusão e pagamento de 1.365 dias-multa;
Edvaldo Farias de lima Filho: 36 anos de reclusão e 1.365 dias-multa;
Israel Araújo Barbosa: 36 anos de reclusão e 1.365 dias-multa;
Hélio Lopes de Almeida: 36 anos de reclusão e 1.365 dias-multa;
Marcelo Diniz Balbino: 36 anos de reclusão e 1.365 dias-multa;
Wamberkson Costa de Macedo: 28 anos e 6 meses de reclusão e 1.050 dias-multa;
Thayronne Estevan Mendes Vanderlei: 7 anos e 6 meses de reclusão e 315 dias-multa.
COM INFORMAÇÕES DO G1 PB