O arqueólogo, pesquisador e fundador do Instituto Histórico e Geographico do Cariry, Balduíno Lélis, morreu nesta segunda-feira (21) em Taperoá, no Cariri paraibano. Ele tinha 88 anos e lutava contra um câncer. O velório está acontecendo na Câmara Municipal de Taperoá e o sepultamento vai acontecer as 16h em um cemitério na cidade de Taperoá.
Autodidata, Balduíno, ganhou referência internacional pela sua vida dedicada à cultura, arqueologia, paleontologia e a preservação da memória do povo paraibano, tendo apenas concluído o primário na escola Dona Antonia Lelis na sua cidade natal, o filosofo, aprendeu a falar espanhol, francês e italiano e merrime (Kanella) língua indígena sozinho. Também foi citado pela Enciclopédia Britânica após pesquisas sobre a cultura pré histórica nos sítios arqueológicos da Itacoatiara do Ingá- PB.
Foi professor na Universidade Federal da Paraíba, Ceará e na Universidade de Tóquio no Japão, como professor convidado para ministrar palestras sobre baleias pleistocênicas. Fundou com seus amigos cineastas a Academia Paraibana de Cinema e criou a Universidade Leiga do Trabalho.
Atuou no primeiro longa metragem rodado na Paraíba “ Fogo Salário da Morte, produção de José Bezerra e Solha, também foi dele o papel do Capitão Antônio Silvino no longa “Menino de Engenho”, uma produção de Glaber Rocha e Walter Lima. E ainda São Gregório no filme “São Gerônimo “de João Bressane. O Coronel Bezerra na minissérie o ‘Auto da Compadecida’ (gravado em Taperoá) e o pai de Padre Rolim no longa “Um Sonho de Inacim – O aprendiz de Padre Rolim” , direção de Eliézer Rolim.
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