VOCÊ BEM-INFORMADO SEMPRE!

19.9 C
Campina Grande

VOCÊ BEM-INFORMADO SEMPRE!

Investigados na “Operação Famintos”, Iolanda e Paulo são exonerados da PMCG

A secretária de Educação, Iolanda Barbosa, e o secretário de Administração, Paulo Roberto Diniz, foram exonerados dos cargos em Campina Grande na tarde dessa sexta-feira (26). A decisão é do prefeito Romero Rodrigues (PSD), que aceitou os pedidos dos secretários entregues por meio de cartas.

Iolanda Barbosa e Paulo Roberto Diniz são suspeitos de comandar o núcleo político do esquema que desviou mais de R$ 2,3 milhões dos recursos para compra de merenda escolar em Campina Grande. As supostas fraudes são investigadas na Operação Famintos, deflagrada na quarta-feira (24).

Em nota, Romero Rodrigues afirma que confia na inocência dos agora ex-secretários e que aceitou os pedidos de exoneração para que os dois se dediquem à defesa e permitam que o ritmo de trabalho na prefeitura continue.

No caso Secretaria de Educação, o prefeito de Campina Grande decidiu que a gestão vai ficar sob a responsabilidade interina do secretário-executivo Gildo Silveira, que terá como prioridade o apoio às medidas emergenciais para a manutenção no fornecimento da merenda escolar nas unidades de ensino e na finalização de medidas para fechamento da folha de pessoal do setor.

Em relação à Secretaria de Administração, Romero Rodrigues explicou que a indicação do nome que substituirá Paulo Roberto Diniz não vai demorar. Ele avalia alternativas que se encaixem no perfil do ex-secretário e acredita que essa solução terá rápido desfecho.

Afastamentos

A Justiça já tinha decidido pelo afastamento dos secretários por 180 dias. No caso de Iolanda Barbosa, ela também teve um mandado de prisão temporária expedido e está presa na Penitenciária Feminina de Campina Grande. Por ter ensino superior, a professora teve o direito concedido para ficar em uma cela especial, mas não há disponibilidade na cidade e ela está em uma cela comum, porém afastada das outras presas.

Operação Famintos

As investigações foram iniciadas a partir de representação autuada no MPF, que relatou a ocorrência de irregularidades em licitações na Prefeitura de Campina Grande (PB), mediante a contratação de empresas “de fachada”. A investigação constatou que desde 2013 ocorreram contratos sucessivos, que atingiram um montante pago de R$ 25 milhões.

Além da merenda escolar, as contratações incluíam o fornecimento de material de higiene e de limpeza para outras áreas de governo (Saúde, Assistência Social, etc.). A CGU, durante auditoria realizada para avaliar a execução do PNAE no município, detectou um prejuízo de cerca de R$ 2,3 milhões, decorrentes de pagamentos por serviços não prestados ou aquisições de gêneros alimentícios em duplicidade no período de janeiro de 2018 a março de 2019.

G1PB

Últimas Notícias

Polícia Militar prende homem por tráfico de drogas, em Campina Grande

Um homem foi preso em flagrante por policiais do BPCHOQUE que realizavam patrulhamento no bairro do Jeremias, em Campina Grande, na noite desta terça-feira...

Criança desaparecida é encontrada pela família, em Campina Grande

A menina Júlia, de 11 anos, que desapareceu desde a tarde desta terça-feira (11), quando voltava da escola, foi encontrada e já está com...
spot_img
spot_img
spot_img
Campina Grande
nuvens dispersas
19.9 ° C
19.9 °
19.9 °
83 %
2.1kmh
40 %
sáb
25 °
dom
25 °
seg
26 °
ter
28 °
qua
19 °