O índice de infestação do mosquito aedes aegypti, responsável pela transmissão da dengue e outras doenças, cresceu 2,1% em Campina Grande nos últimos meses. De acordo com o LIRA (Levantamento Rápido do Índice de Infestação do Aedes) o índice subiu de 5,6% para 7,7%. O percentual significa dizer que a cada 100 residências foram encontrados mosquitos em quase oito. O levantamento foi feito entre os dias primeiro e cinco de julho.
O índice aponta para o alto risco de proliferação das doenças provocadas pelo Aedes, o que chama a atenção da população para a necessidade de intensificação do combate ao mosquito.
“Precisamos estar vigilantes, atentos aos nossos quintais e até mesmo aos locais que possam acumular água nas ruas. Vamos intensificar as ações de combate e de conscientização da população”, disse a Coordenadora de Vigilância Ambiental, Rossandra Oliveira.
O bairro com o maior índice foi a Liberdade, onde 13,1% das casas apresentaram focos. Curiosamente, o bairro era um dos que tinham os menores índices no início do ano, quando apresentou apenas 0,7%. “Isso é prova de que não se pode descuidar, mesmo quando os resultados são favoráveis”, avaliou Rossandra.
Outros nove bairros também apresentaram índices superiores a 10%. Estação Velha, Sandra Cavalcante, Tambor e Vila Cabral foram os bairros com os menores resultados, apresentaram apenas 1,6% de focos em todos os imóveis visitados pelos Agentes de Combate às Endemias.
A boa notícia é que, contudo, no comparativo com os mesmos períodos de anos anteriores, o levantamento deste mês de julho está dentro da média histórica, uma vez que o resultado sempre é mais alto neste período em função das chuvas, o que favorece o acúmulo de água e a reprodução dos mosquitos.
Ações
A Secretaria de Saúde do Município vem realizando atividades de conscientização da população e de combate ao mosquito. A pasta criou, por exemplo, o programa Denguezapp, que soluciona centenas de casos denunciados de focos do mosquito. Também foi reimplantado o serviço do carro fumacê no município e, no ano passado, foram recolhidas 275 toneladas de pneus das ruas e realizados 56 mutirões de orientação e combate, distribuição de hipoclorito de sódio e piabas para reservatórios.
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